Avançar para o conteúdo principal

Planos de saúde: entenda como evitar ciladas antes da contratação

 

freepik

Especialista explica funcionalidade dos planos de saúde e orienta sobre a contratação

 

Contratar um plano de saúde requer atenção. Um mero passo em falso e o cliente pode ter uma série de constrangimentos no futuro. Muito disso pela desinformação ao assinar um contrato. A dica primordial é entender bem o que está sendo contratado, premissa essencial para qualquer tipo de acordo.

Isso porque a ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos, denominada Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que os planos de saúde são obrigados a oferecer, conforme cada tipo de plano de saúde - ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, referência ou odontológico. Antes de verificar a garantia a um procedimento, é importante checar qual o tipo de plano de saúde foi contratado.

Após a contratação, é mais fácil entender como deve ser a funcionalidade do plano de saúde. O serviço deve cobrir todos os procedimentos que estão na cobertura do paciente. Existem tipos que preveem apenas consultas e exames, já outros preveem cirurgias e internação, ainda há alguns que ofertam até cobertura vacinal diversa. O consumidor deve ficar bastante esperto neste momento, pois o barato pode sair caro.

Advogado especializado em direito médico, Thayan Fernando Ferreira, fundador do Ferreia Cruz Advogados, explica as diversas formas de classificar os planos de saúde. “A primeira é como eles são geridos: por entidade publica, entidade privada ou auto-gestão. Em seguida é por tipo de cobertura: cobertura básica; exame e consulta; cobertura completa. Já a terceira é por forma de faturamento: planos co-participativos e planos de cobertura total. Enfim, a quarta é de quem contrata: coletivo (empresarial); individual e familiar; e a última é pelo serviço de hospedagem: enfermaria ou quarto”, explica.

Contudo, a ANS dispõe de uma resolução que é o anexo de procedimentos e eventos e que consta o que todo plano básico deve ter. São muitos os procedimentos. O principal ponto de atenção é a cobertura. Há possibilidade de que o serviço inclua internação e cirurgia, ainda transporte aéreo e o tipo de acomodação: enfermaria ou quarto. Além disso, o consumidor deve levar em consideração se o plano é co-participativo ou não. Isso porque a depender daquilo que ele deseja utilizar tornam os valores elevado.

“O deixo aqui uma reflexão, os pontos principais são a sua consciência e a sua necessidade. Porque, não adianta efetuar economia em alguma coisa que você terá que usar. A cobertura do plano de saúde deve ser aquela que irá proteger a sua consciência e a sua necessidade. Então, antes de contratar leia atentamente, veja a necessidade particular e contrate com consciência. Porque conheço muitos consumidores que tentam economizar na mensalidade, mas acaba deixando de usar o plano de saúde como deveria, por causa da co-oparticipação, procrastinando a sua saúde para depois”, salienta o especialista.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Terapia celular vira esperança para pacientes com câncer

  Crédito: Freepik A cura definitiva contra o câncer é um desafio que mobiliza a ciência em todo o mundo. Somente os casos de leucemia, por exemplo, alcançaram cerca de 475 mil pessoas em todo o mundo em 2020. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê 11.540 novos casos por ano entre 2023 e 2025. Outro tipo de câncer que traz preocupação à comunidade científica é o linfoma. A mesma OMS estima que, anualmente, 735 mil novas pessoas são diagnosticadas com esta doença. No Brasil, aponta o Inca, deverão ser registrados mais de 12 mil casos anuais no decorrer do triênio 2023-2025. O linfoma não Hodgkin (LNH), um dos seus subtipos, levou 4.357 brasileiros a óbito somente em 2020. Um tratamento inovador já começa a fazer frente e a resgatar a esperança dos pacientes com esse e outros tipos de câncer. Desde que foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2022, a terapia com Car-T Cell vem combatendo com

Implante zigomático traz nova alternativa na implantodontia

  Técnica é benéfica para pacientes que sofreram perda óssea maxilar ‌ Crédito: Freepik Implantes dentários têm se tornado uma solução cada vez mais popular para a substituição de dentes perdidos, proporcionando tanto benefícios estéticos quanto funcionais. Anualmente, no Brasil, são realizados pelo menos 800 mil procedimentos e colocados cerca de 2,4 milhões de próteses dentárias, segundo a  Associação Brasileira de Dispositivos Médicos (Abimo) , que representa os fabricantes do setor. Assim, a técnica de implante zigomático chega como uma alternativa que pode transformar a vida de pacientes. Na odontologia moderna, os implantes zigomáticos podem oferecer uma solução eficaz para pacientes com perda óssea severa na região maxilar. Esses implantes, que são ancorados no osso zigomático, em vez do osso maxilar tradicional, permitem a reabilitação oral mesmo em casos em que a quantidade óssea é insuficiente para suportar implantes convencionais. É o que explica o cirurgião-dentista Dr. Pau

Cachorro com queda de pelo: quando pode ser uma preocupação para os tutores?

  Créditos: Freepik A queda de pelo pode variar de acordo com o sexo, a idade e a saúde do pet Todo mundo que tem um cachorrinho em casa já se acostumou com o animal soltando pelos constantemente em alguns períodos do ano. Mas até que ponto esse fator deixa de ser normal e pode virar uma preocupação para os tutores? Quando a queda ocorre naturalmente devido à troca de estações, não causa falhas, coceiras e nem feridas. “Os cachorros trocam os pelos de forma natural, mas a intensidade da queda pode variar de acordo com o sexo, a idade e a saúde do pet. Se o cachorro está perdendo pelo, mas não apresenta alterações na pele, é provável que ele não tenha nenhum problema”, explica Simone Cordeiro, diretora-comercial da Au! Happy, empresa especializada em planos de saúde para pets. Mas é preciso cuidado. Os tutores devem estar atentos para quaisquer mudanças na pelagem e no corpo do animal. A queda de pelo em cachorro pode ser um sintoma de deficiência nutricional e, também, pode acontecer p