Dificuldade de identificação dos sintomas pode gerar complicações da doença
O Brasil ultrapassou os 760 mil casos de dengue. É o que aponta levantamento mais recente do Ministério da Saúde. Esse avanço contínuo da doença põe em alerta não apenas a saúde de jovens e adultos, mas também a de bebês e crianças, que podem ter sintomas semelhantes, como febre alta, mal-estar, dor no corpo e fadiga.
Nas crianças, a infecção – que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti – é mais difícil de ser identificada porque pode ser confundida com outras doenças comuns na infância, como gripes, resfriados, ou as corriqueiras viroses. É o que explica o Dr. Celso di Lascio, médico da operadora de planos de saúde You Saúde.
“Muitas vezes, os pequenos não conseguem verbalizar e expressar com clareza o que estão sentindo, o que prejudica um diagnóstico rápido e preciso. E o diagnóstico tardio aumenta o risco de complicações, devido, também, à imaturidade imunológica das crianças”, completa o médico.
Além disso, bebês e crianças têm maior probabilidade de desenvolver dengue grave, que pode incluir sintomas como hemorragia, choque circulatório e falência dos órgãos. “Pais e responsáveis precisam estar atentos a quaisquer sinais de sintomas. Febre persistente, irritabilidade incomum, falta de apetite, vômitos, manchas na pele ou sangramento anormal são um alerta para procurar atendimento médico imediatamente”, orienta o Dr. Celso di Lascio.
Prevenção
Medidas preventivas para evitar a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, também são importantes para proteger bebês e crianças. Isso inclui o uso de repelentes adequados para a idade, roupas que cubram a maior parte do corpo e telas em janelas e portas para impedir a entrada de mosquitos em casa.
O mosquito transmissor se reproduz em locais com água parada. Então é importante sempre manter caixas d’água cobertas, vasos de plantas com areia, não deixar pneus em locais abertos e piscinas sem tratamento adequado, situações que devem ser monitoradas a todo momento.
O autor é Leonardo de Campos Melo, advogado especialista em contencioso judicial e administrativo estratégico e em arbitragem, e Sócio-fundador do escritório LDCM Advogados - leonardo@ldcm.com.br O Projeto de Lei 4/2025, em tramitação no Senado desde 31 de janeiro de 2025, propõe uma ampla reforma do Código Civil de 2002. De autoria do Senador Rodrigo Pacheco, com base em anteprojeto elaborado por Comissão de Juristas presidida pelo Ministro Luis Felipe Salomão (STJ), o PL modifica ou revoga 897 dos 2.063 artigos atuais e inclui cerca de 300 novos dispositivos, o que, para muitos, equivale à criação de um novo Código. O PL aparenta contar com amplo apoio político e institucional e a tendência é que avance no processo legislativo. Tenho dito, e reforço, que um projeto de lei é uma obra humana, imperfeita por natureza. É mesmo esperado, portanto, que o PL 4/2025, com tantas e relevantíssimas alterações, necessite de ajustes e aperfeiçoamento. Por essa razão, das crític...
Comentários
Enviar um comentário